Nesses anos de experiência na área de elevadores, meus clientes e amigos sempre fazem a mesma pergunta: O elevador cai?
Talvez você amigo leitor, também já fez essa pergunta. Existem vários casos pela internet de pessoas relatando que o elevador “despencou”, “caiu” , ou até mesmo aqueles filmes de terror onde o elevador cai e mata tudo mundo. Mas afinal, o elevador realmente cai? Vem comigo que eu te explico!
O que você aprenderá nesse artigo:
- A história da primeira empresa de elevadores do mundo;
- As partes que compõe um elevador;
- Sistema de segurança de um elevador em caso de emergência;
1. A história da primeira empresa de elevadores do mundo
Em 1854, Elisha Otis viajou para a Feira Mundial de Nova Iorque para promover sua nova invenção. Erguendo-se bem acima da multidão em uma plataforma, ele solicitou que a corda de contenção fosse cortada. A multidão gritou. Seu freio de segurança o segurou. Naquele dia surgiu uma das principais invenções do mundo. Graças a ele, hoje podemos se locomover verticalmente em prédio independente da altura. Hoje sua empresa que leva seu sobre nome OTIS, possui 171 anos de história, presente em 200 países e movimenta bilhões de pessoas no mundo.
2. As partes que compõe um elevador
Abaixo em uma imagem encontrada no Google tem bem detalhado as partes que compõe um elevador, para melhor entendimento a seguir. Um elevador é composto pela cabina (aonde o passageiro entra), contrapeso (igual aos pesos puxado pelo cabo na academia, porem gigante), caixa de corrida (por onde a cabina e contrapeso passa), poço (aonde ficam as molas), casa de máquinas (que fica a máquina de tração e comando do elevador (o coração)).
3. Sistema de segurança de um elevador em caso de emergência
Agora que você conheceu um pouco a história do elevador e os componentes de um elevador (mesmo tendo peças que você não sabe o que é), estarei explicando como funciona em caso de emergência (por ventura vier cair o elevador).
O elevador possui várias seguranças e a primordial são as que precisam ser acionadas em casos graves. Vamos por parte, a cabina possui cabos de aços puxados pela máquina e no outro lado o contrapeso puxa a cabina.
O elevador em média possui de 3 a 5 cabos de aço, o que determina a quantidade de cabos é o máximo de pessoas permitido pelo fabricante. Cada cabo de aço é dimensionado para aguentar 12 vezes o peso da cabina com capacidade máxima. Ou seja, se um elevador possui 3 cabos, 1 cabo apenas segura o elevador, os outros são de segurança, caso algum rompa.
No que lhe concerne, quem puxa a cabina é o contrapeso, ele é mais pesado que a cabina de 40 a 50%. Espera aí, se o contrapeso é bem mais pesado que a cabina, o elevador então não cai? Exatamente quando um passageiro fala que o elevador caiu, na verdade, alguma segurança eletrônica encontrou uma possível falha e o elevador vai para o andar inferior para reinicializar.
Além disso, a máquina de tração possui freio, para travar o elevador em caso de qualquer pane elétrico.
Mas e se o freio não funcionar e os cabos de aços se romperem? Aí entra a invenção incrível do Elisha Otis! O aparelho de segurança! Caso todas essas seguranças falharem temos a mecânica que faz a cabina travar entre as guias (Trilhos).
Portando a probabilidade de um elevador cair é 0, mas para isso a manutenção do equipamento deve estar em dia, a empresa responsável deve ter um engenheiro e o edifício tem que estar devidamente registrado no CREA, assim como a empresa mantedora. Com tudo isso acompanhado de perto, você estará sempre seguro.
E aí? Você ainda pensa que elevador cai?
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